Descubra os Jovens Negros da arte brasileira

No mês de Novembro, celebramos o dia da Consciência Negra. E apesar da comemoração, pouco se sabe sobre o dia, o motivo e porque até hoje temos muito pelo que lutar.

Nós do Arapuru Gin, fomentamos e apoiamos o conhecimento da história brasileira para abrirmos caminhos ao que tem de novo.

Neste ano, além de proporcionar um pouco mais de conhecimento sobre a causa, resolvemos te apresentar 5 Jovens artistas Negros que vêm revolucionando a cultura nacional  com a sua arte. 

Como surgiu a data?

A data foi criada para homenagear a luta e resistência de Zumbi dos Palmares, que foi morto no dia 20 de Novembro, ainda durante o período do Brasil império no século 17. 

Pouco se sabe sobre os detalhes dessa história, por conta do apagamento histórico de várias personalidades negras e suas contribuições. 

No entanto, a partir disso, durante os anos 70, movimentos populares como o Movimento Negro Unificado começaram a se organizar e lutar pelos direitos das pessoas negras e afrodescendentes. 

O que é Consciência Negra ? 

Consciência Negra é buscar e criar dentro da história caminhos onde o povo preto seja reconhecido e valorizado como parte. 

Que tenham sua cultura e arte respeitadas como originários desse país miscigenado, e não vítima de preconceito ou motivo de desprezo, como ainda muito se vê. 

A organização realizada por conta do dia da Consciência Negra, trouxe obrigatoriedade de conhecimento e trabalho dentro das escolas sobre a cultura afro urbana, o que caminha a pequenos passos para um futuro mais diverso. 

E como muito bem sabemos, além de apresentar quem foram figuras importantes tais como Zumbi dos Palmares, é essencial demonstrar de forma representativa quais são os personagens negros da moda, arte e cultura brasileira que estão mudando a história e abrindo caminhos. 

Confira agora, 5 desses nomes que estão transformando a narrativa brasileira que você precisa conhecer e acompanhar: 

Edgar Azevedo

Representando a arte fotográfica, temos Edgar Azevedo. Artista baiano que retrata a “paleta de cores” negra e suas nuances. 

O mesmo, se encontrou diante de sua arte por se enxergar nos clicks e na realidade que registrava. Gostaria de registrar o corpo preto uma nova e positiva representação negra. 

Além do trabalho incrível, Edgar carrega em seu portfólio a capa ícone da Djamila Ribeiro para Elle de outubro do ano passado, e a do Bless, filho de Gio Ewbank e Bruno Gagliasso nas últimas semanas.

Isaac Silva

Conhecido pelo seu bordão “Acredite no seu Axé”, Isaac carrega sua filosofia ancestral e espiritualidade para dentro de sua marca homônima que é sucesso entre artistas e influenciadores.

Natural de Barreiras – BA, o designer traz para sua marca a diversidade como pilar, que ao lado de referências afro-indígenas fez sucesso na última SPFW, além de ter suas estampas em um símbolo nacional que são as Havaianas.  

Jota

Jota, também conhecido como Johny Alexandre Gomes é um jovem de 20 anos, do complexo do Chapadão no Rio de Janeiro. Neste momento, está com sua primeira exposição solo “Eu vim de Lá” no MT Atelier, também no Rio. 

O jovem retrata fatos cotidianos da juventude periférica, seus trejeitos e detalhes, com um olhar muito peculiar e sem deixar a crítica social de lado. 

Um fato interessante é que Jota acompanha suas obras diariamente, podendo encontrar as pessoas que por ali passam e ter uma troca que transcende as telas com os espectadores e admiradores de sua arte. 

Kika Carvalho

Kika é nossa representante capixaba, que traz para suas telas o azul como tom de destaque, que também é a cor a cerca em sua cidade natal e ilha, Vitória – ES. 

Seu trabalho como artista visual é principalmente focado nas telas, porém, também é reconhecida por seu grafite que transformou sua cidade e hoje você consegue encontrar inclusive nas telas a céu aberto da cidade de São Paulo. 

Indicada ao prêmio Pipa 2021, ela que também é educadora social e em seus 29 anos, busca em sua arte encontrar a ancestralidade diante de tanto apagamento. 

Maxwell Alexandre 

Maxwell é o artista carioca responsável pela exposição “Pardo é Papel”, e teve uma das suas obras como capa do disco Gigantes do músico BK. 

Foi indicado ao prêmio Pipa nos anos 2019 e 2020, e vencedor nesse mesmo ano. Hoje, faz parte do comitê de indicação do prêmio, além de ainda ter sua exposição itinerante após já ter passado pelo Rio, São Paulo e Porto Alegre.

Diante desses novos nomes e representantes, já sabemos que o futuro da arte brasileira será brilhante. 

Gostou de conhecer? Aproveite para se lembrar de 4 Personalidades Negras despercebidas na história e claro, a História do Teatro Experimental Negro
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