Hoje é dia de Iemanjá, conhecida também como Rainha do Mar. Iemanjá é uma divindade africana que, para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e Umbanda, é quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar.

Iemanjá está muito ligada à maternidade, fertilidade das mulheres e continuidade da vida. Além disso, representa um papel importante para quem pesca, pois protege, controla o movimento das águas, ondas e marés e proporciona uma pescaria abundante!



Um pouco sobre a história…

Foto: Tiago Quirino Troccoli


Iemanjá protagoniza algumas histórias e lendas e se transforma a cada cultura e viés religioso. Uma das versões é que, com seus cabelos negros e traços delicados, recebeu uma poção de seu pai Olokun e casou-se com Olofin-Oduduá e se tornaram pais de dez filhos – futuros orixás. Por conta da amamentação, Iemanjá ficou com seios bem volumosos e sentia muita vergonha por isso. Apesar de seu desconforto, Olofin insistia em tirar sarro sobre isso. Por esse motivo, Iemanjá achou melhor deixar Olofin e ir em busca da sua felicidade e conforto.

Durante a busca, o rei Okerê apareceu em seu caminho lhe causando paixão e seu único pedido era que Okerê não cometesse o erro de seu ex marido. O pedido não foi atendido, já que certo dia o rei se embebedou e também caçoou dela. Após mais essa decepção, Iemanjá decidiu fugir e, para desviar do rei, viu a oportunidade de usar a poção dada por seu pai.

A poção se transformou em um rio que desaguava no mar e, por medo medo de perder a esposa, Okerê se transformou numa montanha para impedir que o rio alcançasse o mar. Ela então rogou ajuda ao filho Xangô que, com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que o rio seguisse o seu caminho. Assim, Iemanjá encontrou-se com o oceano e se tornou a rainha dele.


Comemorações para a data


O dia de hoje é marcado por comemorações em diversas praias e rios pelo Brasil, principalmente em Salvador-BA, onde é possível ver estátuas erguidas, roupas brancas e oferendas como: flores, perfumes, velas, bonecas, espelhos, bijuterias, comidas e dinheiro. A festa também é marcada por grandes balaios feitos à mão e enfeitados cuidadosamente com fitas e tecidos muito coloridos, abrigando os presentes. O tamanho da oferta não é o fator mais importante, mas sim saudar e agradecer.

Foto: Tiago Quirino Troccoli

E você, já conhecia a história de Iemanjá?

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